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Operação Chicago: agentes federais em parceria com o Exército

Há 5 anos


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Agentes federais que atuam no Estado apreenderam, durante a Operação Chicago, uma pistola calibre .380, um revólver calibre .357 e outro revólver calibre .38, e mais de cinco mil munições de diversos calibres (.22, .38, .380, .40 e 12) durante um torneio de tiro em clube e estande de tiro não autorizado pelo Exército.

A operação foi realizada neste domingo (31), pela Delegacia de Combate a Crimes Contra o Patrimônio e Tráfico de Armas (DELEPAT) da Polícia Federal no Espírito Santo em apoio à ação de fiscalização do Exército Brasileiro, na localidade de Córrego do Café, município de Águia Branca.

A operação contou com a participação de oito Policiais Federais e 11 militares do Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados do 38º Batalhão de Infantaria do Exército Brasileiro.

A ação

No Córrego do Café, em Águia Branca, a operação Chicago flagrou a realização de um torneio de tiro não autorizado, bem como a venda de munições. O dono do local é um lojista autorizado de Vila Velha que não possui autorização para funcionar em Águia Branca.

O homem foi preso em flagrante junto com o organizador do torneio por comércio ilegal de munições, crime com pena máxima de reclusão de seis anos. Também responderão administrativamente junto ao Exército.

A legislação exige autorização concedida pelo Exército para cada segmento ligado à atividade de armamento e tiro. A autorização do empresário se limitava ao comércio de armas e de munições em sua loja de Vila Velha. Ele não possuía autorização de funcionamento de clube ou estande de tiro, tampouco de comércio de munições em Águia Branca.

Também foram presos em flagrante duas pessoas portando ilegalmente arma de fogo, crime com pena máxima de reclusão de quatro anos. Ainda foi verificada a presença de Instrutor de Armamento e Tiro no local, cuja atuação será investigada em procedimento próprio.

Os militares do Exército autuaram administrativamente sete atiradores e apreenderam 11 armas de fogo, o que poderá ensejar no perdimento do armamento e cassação de seu Certificado de Registro por estar praticando tiro em clube ilegal, vez que um atirador deve estar filiado a clube ou estande de tiro autorizado, sendo sua obrigação verificar a regularidade do local.

O Exército Brasileiro é responsável por autorizar e fiscalizar clubes e estandes de tiro, bem como lojas de venda de armas de fogo e de munições. Esse controle tem o objetivo principal de garantir que as normas de segurança do local sejam cumpridas, além da verificação de idoneidade dos seus proprietários.