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Reforma da Previdência é debatida com parlamentares

Há 6 anos

Fonte: Sinpefe

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Para ampliar o debate sobre os impactos das mudanças no sistema previdenciário para as carreiras dos agentes de segurança pública, os representantes da União dos Policiais do Brasil (UPB) no Espírito Santo organizaram, na última segunda-feira, 01 de abril, um encontro com senadores, deputados federais e estaduais capixabas.

Realizado na sede do Tribunal de Contas do Estado, o debate foi intermediado pelo diretor da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais, Marcelo de Azevedo, e contou com a presença do líder da bancada capixaba, deputado federal Josias da Vitória, do senador Fabiano Contarato, do deputado federal Amaro Neto e dos deputados estaduais Danilo Bahiense e Lorenzo Pazolini, além de representantes dos deputados federais Lauriete, Helder Salomão, Norma Ayub e do senador Marcos do Val.

O encontro com os parlamentes no Espírito Santo abriu uma série de eventos da UPB em todo o país para debater a reforma da Previdência e ampliar o canal de comunicação com o Governo. A expectativa é de que haja espaço para mudanças na proposta do Governo Federal no Congresso, considerando a atividade de risco, o desgaste físico e mental e a restrição de direitos trabalhistas dos agentes de segurança pública.

O presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Espírito Santo (Sinpef-ES) e representante capixaba da categoria na UPB, Marcus Firme, esteve presente do evento e ressalta que a reforma da Previdência precisa considerar as especificidades das categorias policiais. “Os militares tiveram uma proposta de aposentadoria diferenciada por terem em seu juramento o sacrifício a própria vida. No entanto, os policiais brasileiros que tem média de óbito de 45 anos e este mesmo compromisso não tiveram suas demandas atendidas”.

Marcus Firme ainda lembra que a cada 100 mortes de policiais, 64,7 são violentas. “Em 2016, foram mortos 437 policiais em razão de sua função. Não à toa, 94% do efetivo policial apresenta nível alto ou médio de estresse ocupacional. Se o Governo quer uma melhoria na segurança pública do país, ele precisa garantir condições mínimas a quem atua no segmento”.