Ruy Tavares: Dedicação nas polícias civil e federal
Ouvir texto
Parar
Ruy da Cruz Tavares entrou para a polícia civil do Estado do Espírito Santo no dia 4 de outubro de 1991. No primeiro dia útil após o seu ingresso na PCES, fez questão de se sindicalizar para fortalecer e ser parte integrante do Sindicato dos Servidores Policiais Civis do Estado do Espírito Santo (Sindipol/ES).
Ele serviu ao Exército Brasileiro durante seis anos, em seguida foi trabalhar como vigilante. Na Polícia Civil foram 14 anos de dedicação. Por fim, aposentou-se como Agente de Polícia Federal.
Atuando como Investigador de Polícia Civil, nosso amigo iniciou a carreira trabalhando no plantão da Delegacia de Polícia Judiciária de Vitória, posteriormente fez parte da equipe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), foi para a Divisão Repressão aos Crimes Contra o Patrimônio (DRCCP), entrou para a Delegacia de Defraudações e Falsificações (DEFA), Delegacia de Costumes e Diversões (DECODI), encerrando na Delegacia de Polícia Judiciária da Serra.
Ruy teve relevante participação combatendo e colocando fim nas quadrilhas responsáveis pelos roubos às instituições bancárias que assolavam o Espírito Santo na década de 90 e início dos anos 2000.
Ao recordar os 14 anos dedicados à polícia civil, Ruy relata que apesar do avanço material e tecnológico, muito pouco se investiu no profissional de polícia. “O policial civil não é valorizado. Houve uma regressão muito grande por falta de investimento. Sem contar que nos dias atuais, parece que vivemos uma inversão de valores por parte do Poder Público e até mesmo por parte da sociedade”, lamenta o ex-investigador da polícia civil.
Já na polícia federal ele trabalhou setorialmente nas Delegacias de Macaé e São Mateus, além da brilhante atuação em diversas operações e missões em todo o território brasileiro, até se aposentar.
Antes de finalizar a visita ao Sindipol/ES nesta terça-feira (05), Ruy falou sobre a importância de ser sindicalizado. “É de extrema importância estar sindicalizado e fortalecer o nosso sindicato nas lutas da categoria. O policial que trabalha efetivamente e não é sindicalizado fica sem representatividade, sem amparo, sem um instrumento de defesa. Acima de tudo, o policial deve ter a consciência de que ele é o Sindipol, e que ele tem responsabilidade pelas decisões que afetam para o bem ou para o mal toda categoria”, finaliza nosso colega.
JUNTOS SOMOS FORTES, UNIDOS SOMOS IMBATÍVEIS!